Design Thinking: o que é e como aplicar em Otimização de conversão

Quando pensamos em melhoria da taxa de conversão em interfaces, muitas pessoas associam a novas estratégias de marketing e mídia para aumentar e gerar tráfego. Porém, essa é uma questão relacionada totalmente à experiência do usuário. Centralizar uma estratégia no usuário facilita no desenvolvimento de interfaces que sejam acessíveis e que ofereçam uma experiência de compra agradável. O Design Thinking é uma abordagem utilizada para conquistar esses resultados, e no artigo de hoje falaremos sobre como aplicá-la no processo de otimização de conversão.

As estratégias de design e experiência do usuário estão sempre andando juntas com o CRO (otimização de conversão) por terem em comum o mesmo objetivo de colocar o usuário no centro.

Leia também: UX e CRO: como a experiência do usuário impacta a taxa de conversão 

O que é Design Thinking

Design Thinking é uma abordagem que tem como maior objetivo resolver problemas usando estratégias bem elaboradas pensadas no usuário. Isso permite processos mais bem estruturados, ágeis e com resultados mais precisos. A ideia é que o processo seja realizado de forma colaborativa entre todos os envolvidos para buscar as soluções em questão, considerando as vivências e experiências humanas de cada um, gerando assim maior empatia pelo usuário.

Essa abordagem pode ser utilizada para diversos tipos de produtos e serviços. Mesmo sendo um processo humanizado, assim como em otimização de conversão, o Design Thinking, apesar de muito colaborativo para levantar ideias e hipóteses, é focado em estudos, análises e testes. 

As 5 fases do Design Thinking

Para realizar um bom processo de Design Thinking, contamos com cinco fases que vão facilitar a tomada de decisão e assertividade dentro de uma equipe. São elas: 

1. Empatia

Os designers precisam pensar de forma empática em como aquele elemento vai ajudar a resolver um problema do usuário, e não em suas próprias preferências. Nessa fase é feito o uso de pesquisa e reuniões para reunir insights sobre o problema com soluções ágeis e funcionais.

2. Definição 

Nessa parte são reunidos e definidos os problemas que serão resolvidos em questão. Ou seja, o problema é identificado.

3. Ideação

Com os problemas definidos, chega a hora de começar a estruturar as soluções. A equipe se reúne para escolher os caminhos a seguir. 

4. Prototipação

Nessa fase, os designers começam a colocar a mão na massa, inserindo elementos na interface que vão solucionar os problemas dos usuários, baseados nas três últimas fases. Esse ainda não é o processo definitivo, podendo passar ainda por mudanças. A prototipação vai ajudar a visualizar melhor as ideias e soluções.

5. Testes 

Nessa fase, é hora de colocar alguns testes para rodar, identificar problemas e definir as melhores formas de lidar com eles. Muito provavelmente um projeto não acaba por aqui, tendo que ser submetido novamente à fase anterior para fazer correções e otimizações. 

Design Thinking e Otimização de Conversão 

Uma interface pensada no usuário, consequentemente, terá mais conversões. Em CRO (otimização de conversão), entendemos que os usuários e suas necessidades são complexos, e para proporcionar uma experiência realmente boa, muitos processos são realizados. Em ambos os métodos, as decisões são tomadas através de dados e estudos, além da busca por soluções que transmitam empatia para resolver o problema do usuário. Portanto, o Design Thinking está presente em todo o processo de otimização de conversão. 

Além de todos os benefícios citados anteriormente, podemos enfatizar:

• maior engajamento e colaboração entre as equipes; 
• processos mais ágeis e efetivos; 
• busca de melhoria contínua entre os processos;
• maior interação entre equipe e cliente. 

Em CRO (otimização de conversão), as interfaces são criadas para serem funcionais. Por isso recomendamos também a leitura do artigo “Os 3 princípios de um bom design para conversão”. 

Continue estudando com os nossos materiais. Para entender mais sobre otimização de interfaces, recomendamos o nosso “Checklist do Diagnóstico”. Um checklist objetivo com mudanças que você precisa fazer na sua interface a fim de otimiza-la.