Mapa da Empatia: o cliente no centro da otimização de conversão
Última atualização: 13 de julho de 2021Já ouviu falar em Mapa da Empatia? Nos últimos tempos, a palavra “empatia” tem sido cada vez mais utilizada em contextos variados. Aqui, ela significa “se colocar no lugar de outra pessoa”, nesse caso, o cliente. Afinal, o sonho de qualquer profissional de marketing é entender o ponto de vista do consumidor, tornando o trabalho de convencê-lo a comprar mais fácil.
O Mapa da Empatia, portanto, é uma ferramenta visual que ajuda você a fazer isso. Em conjunto com práticas de análise e estudo do comportamento da audiência, esse mapa pode ter uma influência positiva na otimização da sua interface.
Neste artigo, veremos como é o Mapa da Empatia, como você pode criá-lo e de que forma isso influencia os processos de otimização de sites, landing pages e aplicativos.
O que é Mapa da Empatia e como criá-lo
Para se colocar no lugar do consumidor, o Mapa da Empatia propõe um quadro visual com seis áreas a serem preenchidas em conjunto. Profissionais de vendas, marketing, atendimento ao cliente e outros que tenham contato com as pessoas devem participar dessa construção.
Além de contar com equipes que tenham contato com o cliente e conheçam seu comportamento, vale complementar as impressões pessoais com pesquisas e dados concretos.
Algumas dicas para fazer isso:
- Pesquisa com usuários (como fazer dentro da própria interface, utilizando ferramentas, dentre outras técnicas).
- Teste de usabilidade (conquiste insights de acordo com o comportamento do usuário em tempo real).
- Checklist do Diagnóstico (lista completa com vários recursos para conhecer melhor seu cliente e usuário)
Com essas informações, o exercício será mais bem orientado.
Veja o que cada quadrante significa:
O que fala e faz?
Quais ações e comportamentos mais chamam a atenção entre os clientes? Quais assuntos mais o interessam? Ele entende o que pode fazer com seu produto ou serviço depois que adquire?
O que pensa e sente?
Quais são suas crenças, pensamentos, preocupações? Por que está feliz ou infeliz? Procure imaginar quais são os sentimentos que influenciam seu comportamento.
O que vê?
Em quais meios de comunicação o cliente se informa? O que enxerga quando procura pela solução? Tudo o que está a sua volta pode influenciar o processo de decisão, procure listar esses elementos.
O que ouve?
Este quadrante está na mesma linha do descrito acima, mas adiciona o que ele ouve de outras pessoas sobre a solução e quais meios de informação e comunicação auditivos fazem parte de sua rotina, como rádio, podcasts, etc.
Dores
Quais principais pontos de dor podem ser observados? Quais são seus principais problemas antes de comprar? E as objeções com relação à compra?
Necessidades
Por que o cliente utilizaria o serviço ou compraria o produto? O que poderia ser acrescentado para atender ainda mais as suas necessidades?
Como aplicar o Mapa da Empatia no seu processo de otimização
O Mapa da Empatia deve ser um ponto de início para o processo de otimização. Esse processo, normalmente, engloba as seguintes atividades:
- Diagnóstico
- Análises e estudos do comportamento do visitante
- Geração de hipóteses
- Priorização de hipóteses
- Teste A/B
Podemos considerar que o Mapa da Empatia é uma das formas de diagnosticar uma interface e suas discordâncias em relação ao comportamento do usuário.
Por exemplo, se no mapa da empatia identificamos que o usuário tem contato com a interface quando está nervoso e buscando uma solução rápida, não adianta criar uma página longa e que não entregue um CTA fácil de enxergar e de entender.
Veja esta tela do site da Tagplus, sistema de gestão de vendas:
Logo de cara, temos um CTA claro, que acompanha o visitante durante toda a experiência, ficando fixo na parte superior. Assim, se a pessoa entra no site buscando uma solução para seu time de vendas que não está entregando os resultados desejados, ela pode ter contato com a plataforma a qualquer momento.
Na seção mostrada acima, a Tagplus lista os principais problemas enfrentados pelo seu cliente, demonstrando entender suas preocupações e deixando claro que pode ajudar.
No entanto, não adianta copiar essas ideias para o seu site. A sua audiência tem características específicas e pode responder mal a algo que não foi bem estudado.
Por isso, procure executar todo o processo de otimização, inclusive o teste A/B. No caso da própria Tagplus, foi o que fizemos, como você pode entender lendo o case completo aqui. As mudanças resultaram em um aumento de 38% no número de leads gerados.
Ideias de teste A/B
O ideal é nunca fazer um teste apenas porque viu ideias de “boas práticas”. No entanto, a fim de facilitar o seu processo de geração de hipóteses, veja algumas ideias de acordo com insights de mapas da empatia:
- Se o consumidor confia mais no seu produto depois de ouvir a opinião de pessoas conhecidas, experimente incluir elementos de prova social nas páginas, especialmente a home e outras que falem sobre o seu produto.
- Se o consumidor se sente inseguro e uma de suas maiores objeções na hora de decidir sobre a compra é o medo, inclua elementos que ajudem a argumentar contra essa sensação. Selos de qualidade e segurança por instituições respeitadas são uma boa opção.
- Quando você produz conteúdos que ajudam o cliente a solucionar problemas, mesmo que ainda sem comprar a sua oferta, ele vai se sentir grato. Aproveite esse sentimento para pedir algo em troca, como um e-mail de contato para se comunicar com ele.
Confira algumas técnicas de persuasão e como a psicologia ajuda a otimização de conversão.
Gostou dessas ideias? Antes de colocá-las em prática, aprenda mais sobre o processo de CRO (ou Otimização da Taxa de Conversão), metodologia de experimentação que aumenta suas chances de sucesso, principalmente em conversões e vendas.
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