Recebemos virtualmente aqui na Supersonic o CEO da Conversion, agência de SEO, Diego Ivo. Ele teve um papo muito rico com nosso cofundador Rafael Damasceno e para não perder os insights, descrevemos os aprendizados aqui.
Confira e não deixe de assistir ao webinar completo!
O marketing digital deve trabalhar como um só
As pessoas estão acostumadas a segmentar todo o esforço de marketing. Como o digital tem mais disciplinas que o offline, como SEO, CRO, PPC e várias outras, é comum que as equipes e cargos sejam segmentados.
No entanto, o ideal é que todos trabalhem de forma coordenada. O SEO, inclusive, deve permear todas as frentes, incluindo as campanhas offline. Isso porque é possível entender muito sobre o seu consumidor ao observar os relatórios de SEO, que trazem um diagnóstico completo sobre o que seu cliente busca.
“As pessoas falam a verdade para o padre, para o psicólogo e para o Google”.
Isso também acontece no CRO. Você não deve começar pelos testes A/B: há um trabalho extenso de pesquisa e estudo antes de agir. Esses passos iniciais também trazem conhecimento para todas as vertentes do seu esforço de marketing digital.
Um exemplo comentado no webinar foi da busca por “hospedagem estável”. Sabemos que quem procura por isso já está preocupado com o produto, buscando uma oferta de fundo de funil. Dificilmente o usuário vai querer entender o que é hospedagem estável.
Isso não significa que você deve colocar o termo em todas as suas páginas, apenas naquelas que direcionam para a solução.
Assim, não há um único caminho para entender o consumidor. Podemos coletar informações de vários lugares (como redes sociais também) e utilizá-las na estratégia de marketing.
Como entender o consumidor com os resultados da SERP
A SERP, ou página de resultados, é o termo usado para definir os resultados que o Google entrega toda vez que você procura algum termo. Na SERP, você encontra muitos resultados úteis para entender o consumidor.
Você pode descobrir, por exemplo, se as pessoas que procuram aquele termo desejam um resultado mais educacional ou mais transacional, a fim de alinhar a motivação do seu usuário com a oferta da sua empresa.
Durante o webinar, fizemos um teste: procure por “suplemento alimentar” no Google.
De cara, vemos anúncios, o que demonstra possível busca por comprar o produto.
Em seguida, no resultado zero, temos um artigo informacional, que demonstra a preocupação das pessoas com o uso adequado dos suplementos. Ao lado há ainda o resultado da Wikipedia, mais conceitual.
Mais abaixo, temos as perguntas mais comuns feitas pelas pessoas dentro do assunto. Observamos que há dúvida sobre os melhores produtos e sobre a segurança no seu uso.
No final da página, mais um indicador importante: outros termos de pesquisa relacionados.
Só de observar a primeira página, sabemos que o usuário busca os produtos e informações de saúde relacionadas. Assim, se você vende suplementos alimentares, já sabe quais lacunas deve preencher, ou seja, poderia investir em anúncios e em conteúdos informativos.
“Motivação não se cria. Se alguém diz que cria, está provavelmente errado. O você tem que fazer é criar um match entre ela e a sua oferta”.
Pense que há sempre uma motivação por trás da navegação. Quando a pessoa chega ao seu site, é essa motivação que a leva para lá. O que você tem que fazer é atendê-la com as suas ofertas.
“Trate o Google como seu inimigo”
Quando a pessoa entra no seu site, ela tem duas opções: rolar a página e interagir com os conteúdos ou sair. Se ela sair, o Google pode entender que você não entregou o que a motivação exigia.
Diego até falou uma frase polêmica: trate o Google como seu inimigo. Ele quis dizer que o Google procura vender cliques e, por isso, se o seu resultado orgânico entregou o que o usuário precisava, o Google perdeu esse clique, que poderia ter sido pago.
Assim, a ideia é ter como trabalho de SEO não só a atração, mas a garantia de que a pessoa vai se manter na página. Acreditamos que leva cerca de 7 segundos para uma pessoa decidir se vai ou não ficar na sua página. Portanto, é preciso não só fisgar a atenção, mas mostrar que você é capaz de entregar o que a pessoa precisa.
Viu só como SEO e CRO têm tudo a ver?
Como é uma equipe de CRO
Falamos também sobre como funciona uma equipe de CRO. Segundo Rafael, o melhor é contar com esses tipos de profissionais:
- Criadores de copywriting
- Pessoas que entendem como decifrar o público
- Designers
- Especialistas em Analytics, tanto o set up quanto a análise
Ou seja, a equipe deve ser multidisciplinar. Além disso, para complementar a sua estratégia de marketing, é ideal integrar essa equipe com o SEO. Para Diego Ivo, hoje não existem mais apenas “analistas de SEO”. Temos especialistas em indexação, link building, experiência do usuário, e muito mais.
Outro exemplo do trabalho em conjunto de CRO e SEO foi um case da Supersonic. Fizemos um site para a Rock Content, empresa de marketing. A ideia era refazer tudo, sem ter, no momento, uma preocupação específica com SEO.
No entanto, como a Rock Content já possuía um trabalho estruturado em atração orgânica e o esforço de CRO buscou não prejudicar essa estruturação. Como resultado, tivemos um aumento de 30% no tráfego orgânico. Você pode conferir esse case aqui.
Vale ainda assistir o webinar completo. Preencha o formulário e acesse a transmissão, garanto que vai valer a pena.
Não deixe também de visitar o site da Conversion e conhecer o trabalho incrível deles.
De curioso a cliente
Um passo a passo eficiente para transformar seus visitantes em compradores
baixar e-book